27/04/2012

Sádico, cético, livre e preso.
Sedento por nada, machucado e ileso.
Contraditório, o óbvio do confuso.
Sou o excluído do grupo incluso, excluso.
A dificuldade dessa facilidade,
tornar complicado, dizem ser normal nessa idade.
Como uma maçã podre, em meio à carniça.
Diferente do destino daquela velha premissa,
Que nos garante dignidade, realização, utopia!
Foda-se eles, olhe ao seu redor, nada vai, tudo ia!
Tudo fica, mas o tempo? Ah, o tempo, amigo, o tempo vai!
Vai como um objeto no espaço, não se move, apenas cai.
Numa imensidão dessas, o que somos? Pra onde vamos?
E ao que amamos, presos ficamos, presos estamos.
Atrás de mil mentiras, se oculta a verdade.
Mentira da qual, nos fazem viver a "verdade".
Um padrão decadente, fico a mercê nesse navio,
tanto ódio reprimido dentro de um coração vazio.





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