27/04/2012


Foi de verdade? Mesmo?
Eu espero que tenha sido.
Li uma vez, que é sempre mentira.
Ilude as pessoas, facilmente.
Zeram-lhe seus sentimentos.

Amor, de mentirinha.
Noite "te amo!". Dia, "te odeio!".
Ignoramos nós mesmos, sem perceber.
Vemos tudo, passar, tudo acontecer.
Então percebemos, o tempo que foi perdido.
Risadas, choros, resta apenas um coração ferido.
Sem motivo, ou razão, simplesmente, acaba!?
Álbuns que revelam o passado, em fotografias.
Relevar os defeitos, mudar... Quem diria!?
Insultos a esmo, disparados à todos os lados!!
Ontem mesmo, senti sua falta, mas foi só no passado.
Feliz aniversário, passado.



Sádico, cético, livre e preso.
Sedento por nada, machucado e ileso.
Contraditório, o óbvio do confuso.
Sou o excluído do grupo incluso, excluso.
A dificuldade dessa facilidade,
tornar complicado, dizem ser normal nessa idade.
Como uma maçã podre, em meio à carniça.
Diferente do destino daquela velha premissa,
Que nos garante dignidade, realização, utopia!
Foda-se eles, olhe ao seu redor, nada vai, tudo ia!
Tudo fica, mas o tempo? Ah, o tempo, amigo, o tempo vai!
Vai como um objeto no espaço, não se move, apenas cai.
Numa imensidão dessas, o que somos? Pra onde vamos?
E ao que amamos, presos ficamos, presos estamos.
Atrás de mil mentiras, se oculta a verdade.
Mentira da qual, nos fazem viver a "verdade".
Um padrão decadente, fico a mercê nesse navio,
tanto ódio reprimido dentro de um coração vazio.





15/04/2012

Lá vem ele, de novo!

E se eu me arrepender?
Se me machucar, sem querer?

Se por querer não querer, sofrer?
Qual seu nome? Te amo! Prazer!
Rápido assim? Vai entender...
E aquela questão irresolvida do: "Ser ou não ser?".
E agora, o que vai acontecer?
Vivemos tentando o futuro prever,
e acabamos nos esquecendo, do presente viver.
Já não consigo me conter, tenho que dizer.
Mas o que dizer? Digo a ela que eu tento não querer?
E se me machucar e não doer?
Jura que vai ler, quando eu escrever?
Jura? E se...? E se, talvez, quando ler,
você se perguntar: "E se eu me arrepender?"

13/04/2012

Teoria da relatividade - Por Lucas Amaral

Sujo, como um rato imundo!
Jogado aos trapos nos confins do mundo.
Esquecido por quem mais queria ser lembrado.
Triste, talvez abalado, por ter sido deixado de lado!
Esquecido, como um brinquedo velho, sem dono.
Como uma criança a esmo do mais impiedoso abandono!
Justo, não? Jamais! Não para aqueles que buscam vitória.
Talvez não justo, porém, comum, pra quem vive na escória.
Não se trata do que você tem, entenda de uma vez.
O pouco que sempre tive, foi o pouco que me fez!
Não sou o que tenho, compro, consumo. Sou o que eu sinto!
Luto por algo que praticamente foi extinto.
LEVANTE GAROTO! VAMOS, SEM MANHA.
Como disse um veterano sobrevivente: "A vida é estranha!"

Mas, e essa fagulha de esperança dentro de você, existe?
Ou é apenas algo pelo qual você, por mais fraco que se sinta, persiste?
Pois é, mero amador, entenda de uma vez por todas: DESISTA!
Não que eu queira ser "pessimista".
Mas lembra aquela liberdade, tomada pelos fascistas?
Então, é a mesma liberdade dada aos racistas.
Compreende? Essa iniquidade cedida aos fracos.
Para que se sintam forte enquanto juntam os próprios cacos!
Lutaremos então, pela extinta liberdade.
Ou por aquilo que alguns chamam de: "verdade",
que pra mim, nada mais é do que a pura surrealidade.
Essa é a minha. Qual a sua teoria da relatividade?



“Ponha sua mão num forno quente por um minuto e isto lhe parecerá uma hora. Sente-se ao lado de uma bela moça por uma hora e lhe parecerá um minuto. Isto é relatividade”. - Einstein.

Curto Surto

E assim como a lua, que só aparece ao anoitecer, você foi a lua que clareou minha noite.
E assim como o sol que ilumina e fornece a vida, o ódio foi pra mim um sol.
Porém, há raras vezes em que avistamos a lua, ao amanhecer.
E sobre o brilho dos raios de sol que embaçam a visão de um alguém que acabara de acordar, essa lua embaçou minha visão por um período da minha vida, mas agora, me fortaleço no ódio que sinto de tudo, como sempre foi.
Bem vindo novamente, velhos tempos.
Bem vindo.