Alguém ai, tem um sorriso pra me emprestar?
Não é que eu queira forçar nada, mas já não da pra negar:
Que não importa o quanto eu esteja bem, sempre tem algo pra estragar,
que me faz me por no meu lugar, embaixo do lixo, impossível até reciclar.
Lixo esse, sendo restos do que sobra da colheita dos fracos.
Se torna difícil, até mesmo, assimilar os hamsters dos ratos.
Já que estou aqui, por que não? O que tenho a perder?
Se o que eu perdi foi algo que nunca tive. Por que não fazer?
Se o que eu perdi foi algo que nunca tive. Por que não fazer?
Sabendo que nada tenho, tenho a sabedoria de saber que tenho nada.
Apenas sei, que o vazio jamais será preenchido com qualquer frase decorada.
Eu sequer deixo rastros por onde passo, mais triste que isso, é saber que:
Não importa por quê, por quem ou por onde, nada faço.
Não importa por quê, por quem ou por onde, nada faço.
Ouvir, sentir, refletir, analisar, repensar, lembrar. Espere, sentir?
Sentir o que? Se tudo que faço é respirar pra viver sem vida.
MORTE é só uma palavra. Podendo-se definir como um exemplo básico de física quântica:
Ponto A e Ponto B, têm entre eles uma ligação feita por uma linha RETA. Uma pessoa normal levaria sua vida inteira do ponto A até o ponto B, onde finalmente falece e se decompõe.
Meu caso é simples, eu faleci na metade do caminho, Encontrei um Ponto C, entre os dois pontos.
E adivinhe! Era um ponto imaginário, nunca existiu, mas me manteve vivo, até a descoberta de que ele era imaginário. Dai então, acaba minha vida, e continua a procura do ponto B, já que o perdi de vista ao entortar por inteira uma SIM-PLES LI-NHA RE-TA.